sexta-feira, 22 de outubro de 2010

"Quero quero já o mundo sem drogas"

Nós coordenadores do Projeto QUERO QUERO JÁ O “MUNDO” SEM DROGAS, Maria, Rosani e Samoel gostaríamos de esclarecer que o nosso projeto vem sendo executado com muito êxito e a colaboração da comunidade escolar e demais apoiadores dessa luta. Precisamos reforçar também que o nosso principal objetivo nessa caminhada é a valorização da VIDA. A vida em todos os sentidos.

A proposta principal desse projeto é prevenir o uso de drogas ilícitas e lícitas na comunidade escolar; desestimular o uso das drogas e reduzir conflitos oriundos dela a fim de construir uma sociedade de novos sonhos e sem drogas. Além disso, almejar que os nossos alunos (também outros) fiquem totalmente fora do mundo das drogas.

A nossa escola trabalha com a prevenção ao uso de drogas, e foi para isso que muito estudamos e trabalhamos durante todo o ano de 2009 na busca de aperfeiçoamento, entendimento e conhecimento referente ao assunto em questão, para lançarmos o nosso projeto uma vez que entendemos ser de extrema importância, também de necessidade, e, principalmente, um tema urgente nos quais as escolas não podem fechar os olhos, pois a droga circunda em todos os lugares.

Como dissemos, o nosso trabalho é de prevenção permanente, mas também o de olheiros, no que diz respeito a possíveis usuários dentro do nosso educandário.

É preciso ressaltar também que não somos omissos nem coniventes com qualquer atitude suspeita de nossos alunos. E, sabe-se que para isso necessitamos da ajuda de quem de fato resolve esse tipo de problemas, ou seja, a polícia e demais órgãos competentes da área. Somos educadores e não policiais para subirmos em “boca de fumo” ou “derrubar” algumas casas, muito menos trabalhar com acusações de que esse ou aquele é usuário ou traficam drogas, reforçamos ser esta uma tarefa da polícia.

A cada dia que passa fica mais claro, para nós educadores, que todas as medidas de prevenção passam pelo fato de valorização do ser humano como um todo, buscando a melhora de sua estima e construção de seu amor próprio. No entanto, não podemos fazer as escolhas pelas pessoas, pois cada uma é que deve fazer a sua própria escolha e escolher o caminho que deverá trilhar.

O que queremos dizer com tal colocação: todos os colaboradores da Escola Nossa Senhora das Graças fazem a sua parte, que é trabalhar arduamente em prol da filosofia desta instituição de ensino que é:

Auxiliar “o aluno na construção do conhecimento e ampliação de seu saber, valorizando sua herança social e emocional”. Oportunizar a avaliação constante quanto à responsabilidade de cada um para a construção de um mundo melhor, com indivíduos críticos, participativos, responsáveis consigo e com os outros, preparados para a vida, mercado de trabalho e o exercício pleno da cidadania, imbuídos de serem eles agentes de transformações e mudanças positivas.

Também prepará-los para eventuais quedas e desilusões inerentes à vida e maturidade para que o sucesso não os desvirtue de suas buscas e realizações e possam assim cumprir com a obrigação primeira de todo ser humano: Ser Feliz.

De acordo com Edgar Morin em Os Sete Saberes Necessários À Educação do Futuro, nós não possuímos as chaves que abririam as portas de um futuro melhor. Também, que não conhecemos o caminho traçado. No entanto, podemos e devemos, porém, explicitar nossas finalidades, ou seja, a busca da humanização na humanização, pelo acesso à cidadania terrena.


Ao analisarmos profundamente a fala de Edgar Morin, também levando em consideração o trabalho realizado pelos educadores da Escola Nossa Senhora das Graças, entendemos, e temos a certeza de que não temos as chaves que abrirão as portas para o futuro. Também não somos possuidores totais do conhecimento nem do caminho cem por cento certo que conduz a esse saber. Entretanto, o nosso esforço está na busca dessas chaves, e na procura desse verdadeiro caminho, seja através de atitudes, de prevenção para promover uma vida saudável tanto no sentido intelectual quanto no emocional dos nossos alunos, seja de afetividade ou então, muitas vezes, através de atitudes “duras de punição” claro que, tais punições, com o propósito de fazer com que possam distinguir o que é certo do errado.

Portanto, caro “amigo oculto”, gostaríamos de agradecer-lhes pelo comentário (“mas a droga entra na escola mesmo assim”) e também convidá-lo para fazer parte da nossa luta e nos dizer o que ficou “escondido” em suas palavras, pois reforçamos-te que não somos omissos nem coniventes com as atitudes erradas de nossos alunos. E, que também não podemos acusar ninguém sem que tenhamos provas contundentes para então tomarmos as medidas cabíveis e necessárias, pois dessa forma estaremos todos unidos pela vida e, com certeza, encaminharemos os demais “usuários” ao seu devido lugar, dando-lhes o apoio necessário para que possa se livrar desta terrível doença que assola todo o Planeta Terra.

Queira queira já “amigo oculto” apoiar o nosso Projeto também e ver um mundo sem drogas.

Com carinho dos professores coordenadores do Projeto Quero quero já o “mundo” sem drogas: Maria Flores Gerber, Rosani Schirlei Rosa de Ávila e Samoel do Prado Machado.

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